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Foto do escritorDNA Web Studio

De Volta Pra Casa | Capítulo 29 (Últimos Capítulos)


Novela de Eric Carvalho Cattin

Direção Geral Miguel Rodrigues

Direção Artística Guilhardo Almeida

Núcleo DNA Web Studio



Capítulo 029


NO CAPÍTULO ANTERIOR...


MIGUEL ENTRA NO CARRO, ALBERTO ENTRA JUNTO.


ALBERTO – Se você vai eu vou com você!


CORTA PARA PONTE RIO NITERÓI

LANA SEGUE SUA VIAGEM, ALEX SURGE LOGO ATRÁS E A ALCANÇA, CHEGA UMA MENSAGEM DE AUDIO PARA ELA QUE ATIVA O COMANDO DO CARRO PARA REPRODUZIR O AUDIO E ENTÃO ELA COMEÇA A OUVIR...


(som Carl Orff o fortuna – Carmina Burana)


AUDIO – ALEX – O que você descobriu?


MELISSA – Sua amada sogra era uma prostituta!


ALEX (chocado) – O que? Como assim a velha era piranha?


MELISSA – E tem mais! A songa monga da Lana não é filha de Olavo Negrini, Ela é filha do mordomo da família!


ALEX (chocado) – Lana é filha do Alfredo? Meu... Deus! Quer dizer que Vitória com aquela pose toda na verdade foi uma prostituta e ainda engravido do mordomo e deu o golpe da barriga no coitado do Olavo! Gente essa minha sogra é uma bandida mesmo! Bom se bem que ela já fez coisas bem piores né pra quem matou o próprio marido se pode esperar de tudo! (risos)


MELISSA – Isso é um trunfo pra gente, se caso não der certo de matar a songa monga da Lana no tal acidente que você vai forjar usamos isso para conseguir muito dinheiro da velha!


ALEX – Isso veio a calhar hein minha cachorra, você é demais por isso que te amo!


LAGRIMAS CAEM DOS OLHOS DE LANA. ALEX CHEGA COM O CARRO DO LADO DELA.


ALEX – Chega sua ordinária, acabou pra você Lana Negrini!


ALEX JOGA SEU CARRO CONTRA O DE LANA.


LANA (desesperada) – O que é isso? (ela vê Alex) Alex? Para! O que está fazendo? Socorroooo...


ALEX JOGA NOVAMENTE O CARRO CONTRA O DE LANA, LANA ACABA PERDENDO A DIREÇÃO E O CARRO BATE NAS GRADES DE PROTEÇÃO E CAI NO MAR. ALEX ARRANCA E DESAPARECE, O ACIDENTE CAUSA UM GRANDE ENGARRAFAMENTO NA PONTE. MIGUEL PARA O CARRO E VÊ DE LONGE MARCAS DO ACIDENTE, ELE DESCE DO CARRO E VAI ATÉ O ACIDENTE, ELE OLHA PARA BAIXO E VÊ O CARRO DE LANA AFUNDAR.


MIGUEL (grita) – Nãooooooo!!!!!



FIQUE AGORA COM O CAPÍTULO VINTE E NOVE...




ALBERTO CHEGA CORRENDO E COLOCA A MÃO NA CABEÇA E CHORA.

ALEX PARA O CARRO E OLHA PRA TRÁS.


ALEX (satisfeito) – Vai queimar no inferno desgraçada! (ele sorri e vai embora)


AMBULÂNCIAS, BOMBEIROS E A IMPRENSA CHEGAM NO LOCAL, E A NOTICIA RAPIDAMENTE SE ESPALHA. (instrumental triste)


CAMPELLO/ SALA VITÓRIA

CLARA ENTRA CABISBAIXA NA SALA.


VITÓRIA – O que foi criatura caiu da mudança? Porque com essa cara parece aqueles cachorros que caem da mudança e ficam com essa cara, diga logo o que foi porque já não basta minha humilhação de está nessa sala minúscula ainda tenho que aguentar secretária com cara de enterro! Vamos diga logo o que foi? E se for para pedir aumento nem comece... (interrompida...)


CLARA – A senhorita Lana sofreu um grave acidente dona Vitória eu sinto muito!


VITÓRIA – Ah de novo? Lana agora deu pra viver sofrendo acidente, o que houve dessa vez?


CLARA – Ela caiu com o carro da ponte Rio Niterói, e parece que ela não resistiu!


VITÓRIA – Como assim não resistiu? Como ela ousa morrer agora? Vai me deixar na pendura e ainda com uma neta drogada? Não ela não pode ter feito isso comigo!


CLARA – Dona Vitória acho que a senhora não entendeu o que eu disse!


VITÓRIA – Entendi sim criatura, está me chamando de burra? Já deu o recado agora saia daqui! Vai estrupício!


CLARA – Sim senhora! (ela sai)


VITÓRIA LIGA A TV, E VÊ TODOS OS TELEJORNAIS ANUNCIAREM A MORTE DE LANA NEGRINI. (instrumental tango)


VITÓRIA (raiva) – Eu não posso acreditar que Lana fez isso! Se bem que tem um lado bom nisso tudo, porque Lana tem os quinze por cento da empresa, e com a drogadinha socada na favela essa parte só poderá vir parar nas minhas mãos! (ela pega o retrato de Lana sob a mesa) Muito obrigado minha filha querida, siga a luz em paz minha querida! (ela abre um champanhe e comemora)


MIRANDA ENTRA TRISTE NA SALA.


MIRANDA – Mas o que é isso Vitória? Sua filha acaba de morrer e você está bebendo champanhe como se nada tivesse acontecido?


VITÓRIA (irônica) - Respeite minha dor Miranda! Estou de luto estilo Russo, não é assim que eles ficam quando algum ente querido parte dessa para melhor? Pois então cada um demonstra de uma forma! Agora saia da minha sala você não é bem vinda aqui! E tenho muito trabalho para fazer.


MIRANDA – É impressionante como você é fria Vitória, nem na morte da própria filha você deixa essa petulância.


VITÓRIA – Irmãzinha querida, sermão uma hora dessas não né? Saia antes que eu te coloque a ponta pés daqui, quando seu querido filho morrer você fica de luto do seu jeito!


MIRANDA DA UM TAPA NA CARA DE VITÓRIA.


MIRANDA ( raiva) – Você nunca mais ouse falar de meu filho sua ordinária!


VITÓRIA (ri) – Nossa que mão pesada parece até de um homem (se aproxima de Miranda) Da próxima vez que encostar a mão em mim você não verá mais a luz do dia! (ela pega sua bolsa e sai) Se você não sai eu saio!


CORTA PARA MIGUEL E ALBERTO NO LOCAL DO ACIDENTE.


MIGUEL (inconformado) – Eu não estou acreditando nisso Alberto, eu tentei de tudo para evitar que isso acontecesse mas aquele desgraçado conseguiu.


ALBERTO – Calma Miguel, os bombeiros estão lá em baixo se Deus quiser vão encontrar Lana com vida! Vamos ter fé!


OS BOMBEIROS IÇAM O CARRO DE LANA, MIGUEL CORRE ATÉ OS BOMBEIROS.


MIGUEL – E ai onde está Lana? Cadê ela?


BOMBEIRO – Eu sinto muito mas não a encontramos, a correnteza deve ter arrastado ela para fora do carro, mas nossa equipe está lá embaixo a procura, fique tranquilo que vamos resgata-la, mas acredito que pelo tempo que já se passou ela não seja mais encontrada com vida! Mas não podemos perder a fé eu já vivi casos em que a vitima ficou até horas debaixo d’agua e sobreviveu.


MIGUEL (chora) – Eu não posso perder meu amor, isso não é justo!


ALBERTO (triste) – Calma Miguel!


PEDRA ROSA

CASA LUCIA/ TARDE/ A CAMPAINHA TOCA

LUCIA SE LEVANTA COM DIFICULDADE E COM DORES E VAI ATENDER A PORTA.


ADVOGADO – Boa tarde, sou advogado da construtora Campello...


LUCIA – Mas já veio me despejar? Ainda não deu as quarenta e oito horas!


ADVOGADO – Calma minha senhora, eu vim avisa-la de que a Campello não desocupará mais as residências que foram compradas, portanto a senhora poderá continuar morando aqui! E os alugueis serão cobrados por boletos que a senhora receberá aqui mesmo! Tenha uma ótima tarde! (ele sai)


LUCIA (feliz) – Não vou precisar mais me mudar? Muito obrigado meu Deus! Muito obrigado!


TIÃO – Tá falando sozinha agora é sua doida?


LUCIA – Fique bem longe de mim seu desgraçado! E se puder nem dirija a palavra a mim! Essa foi a última vez que você colocou a mão em mim, se tentar fazer isso novamente eu acabo com você!


TIÃO – Acaba nada, você é frouxa é mais um monte de bosta que não tem serventia pra nada! Tá se achando a toda poderosa, mas eu corto essas asinhas suas logo logo! E vou cortar de uma vez por todas!


LUCIA – Você que experimente chegar perto de mim novamente! Eu cansei de apanhar e ficar calada! Aliás eu quero que você saia dessa casa! Hoje eu não fui trabalhar por conta da surra que você me deu hoje, mas amanhã eu irei e quando eu chegar não quero encontrar mais você dentro dessa casa está me ouvindo?


TIÃO (risada) – Acha mesmo que vai me colocar assim pra fora de casa do nada? Eu não vou embora Lucia essa casa é tão minha quanto sua! E se insistir nesse papo eu acabo com aquele salãozinho de merda ai você vai ver!


LUCIA – Está avisado! (ela sai)




ABERTURA DA NOVELA





RIBEIRO DE SÁ/ TARDE (som We Can do better – Matt Simons)

TOCA O SINAL PARA O FIM DAS AULAS, ANDER E NANDA CAMINHAM CONVERSANDO. (instrumental triste amor)


NANDA – O que você queria me contar Ander? Parecia tão tenso!


ANDER (tenso) – Sabe o que é Nanda, eu sei que você pode achar ruim comigo, mas eu quero que você saiba que eu não queria não foi nada planejado e muito menos eu imaginei que isso poderia acontecer.


NANDA – Nossa Ander fala logo está me deixando nervosa.


ANDER – É que... É que nesse tempo em que eu passei com o Gabriel eu...


NANDA – Você se apaixonou por ele não foi?


ANDER (surpreso) – Como sabe?


NANDA (ri) – Você não sabe disfarçar nem um pouco meu amigo, eu percebi quando você falava empolgado que iria arrumar o depósito do colégio. Quem se animaria a ficar do lado de uma pessoa que só o maltratava ao não ser que estivesse afim da pessoa? Mas pode ficar tranquilo meu amigo, eu não fiquei com raiva e em momento algum eu pensei que você tivesse feito qualquer coisa premeditada fica tranquilo. Eu estou muito feliz com o Lucas e vou me casar com ele (empolgada).


ANDER (aliviado) – Ai que bom minha amiga! Você tirou um peso das minhas costas!


NANDA – Mas eu fico triste por você né, afinal você nunca terá nada com o Gabriel! Ele é homofóbico né!


ANDER – Ai é que você se engana minha cara Nanda! Acredite ou não eu já tive um lance, um não! Dois lances com o Gabriel!


NANDA (surpresa/pasma) – O que? Você já ficou com o Gabriel?


ANDER – Xiiiii, fala baixo sua doida! Sim eu fiquei com ele duas vezes, as duas vezes em que ficamos sozinhos no galpão do depósito eu estava lá de boa limpando quando ele veio... (eles continuam a conversa)


HOTEL DONA VERUSKA(instrumental cômico)

DONA VERUSKA ARRUMA A RECEPÇÃO E LEVA ALGUMAS COISAS PARA O REFEITÓRIO, UM CARRO PARA NA FRENTE DO HOTEL.


CREUZA (grita) – Chegou mais hospede Dona Veruska! O hotel está bombando hein, já está na hora da senhora me dar aumento!


TÂNIA ENTRA NO HOTEL.


CREUZA – Boa tarde a senhora quer um quarto?


TÂNIA – Boa tarde, na verdade estou procurando uma pessoa.


CREUZA – Procurando quem?


TÂNIA – Ele se chama Paulo Roberto Rocha a senhora já o viu por aqui?(ela mostra uma foto)


DONA VERUSKA OUVE, E FICA EM CHOQUE E SE ESCONDE DENTRO DO BANHEIRO.


CREUZA – Não eu nunca ouvi nem falar desse tal de Paulo! Mas ele é bem familiar, não me é estranho! Dona Veruska? (ela grita) Dona Veruska vem aqui um minutinho tem uma mulher aqui atrás daquele tal de Paulo Rocha!


DONA VERUSKA (grita) – Não conheço não, pode falar pra ela ir embora!


TÂNIA – Credo que grossa! Bom então já que vou ter que procurar ele pela cidade eu quero fazer uma reserva, ele tem que está aqui recebi uma informação de que ele estava por aqui em Pedra Rosa.


CREUZA – Ótimo vou arrumar o quarto pra senhora!


TÂNIA – Senhorita!


CREUZA – Desculpe senhorita!


DONA VERUSKA (grita do banheiro) – Não temos quarto mais Creuza, eu aluguei todos hoje de manhã!


CREUZA – Tem sim Dona Veruska as chaves estão todas aqui e não tem nada no sistema!


DONA VERUSKA (gritando) – Mas estão todos alugados não temos mais nenhum quarto! Tchau querida passar bem!


TÂNIA – Mais essa Dona Veruska é muito prepotente mesmo hein? Posso usar o banheiro?


CREUZA – Claro!


DONA VERUSKA – Está quebrado, estou tentando arrumar aqui! Vai no banheiro da praça!


TÂNIA – Credo mais que mulher mais arrogante eu hein! Passar bem! (ela sai)


DONA VERUSKA SAI DO BANHEIRO E OLHA PELA FRESTA DA PORTA PARA VER SE TÂNIA JÁ FOI.


DONA VERUSKA – Ela já foi Creuza?


CREUZA – Já depois que a senhora a escorraçou daqui né! Vem cá Dona Veruska por que a senhora quis tanto que ela fosse embora? Parece que estava fugindo dela.


DONA VERUSKA – Eu? Eu fugindo de alguém? Me respeita sua anta, é que quero evitar de hospedar essas mulheres que vem de fora só isso. Enfim cala a boca Creuza e se ela voltar diga que não tem mais vagas! (ela sai)


CREUZA (desconfiada) – Ai tem!


ANOITECE...

CAMPELLO/ SALA MIGUEL

MIGUEL TRISTE ENTRA NA SALA LOGO EM SEGUIDA ENTRA VANESSA.


VANESSA – Nossa meu amor fiquei sabendo o que aconteceu com Lana coitada, morrer assim tão jovem numa tragédia dessas.


MIGUEL (raiva) – Ela não morreu! Pare de dizer besteiras Vanessa! Eles vão encontra-la!


VANESSA – Calma meu amor só comentei o que estão noticiando nos jornais, estão dizendo que ela morreu.


MIGUEL – Mas ela não morreu, enquanto não encontrarem ela ou o corpo eu ainda tenho esperanças!


VANESSA – E se fosse eu hein Miguel? E se fosse eu que tivesse caído naquele mar?


MIGUEL – Não comece Vanessa estou esgotado, então por favor!


VITÓRIA ENTRA NA SALA DE MIGUEL


VITÓRIA – Já separou seu traje fúnebre meu querido sócio? Parece que nem Deus quis que você ficasse com minha filha não é?


MIGUEL – Cala essa sua boca sua desgraçada! Lana está viva e ela já sabe de tudo porque eu mandei toda a gravação que tenho onde seu cumplice Alex e a amante dele Melissa confessam que você matou Olavo, e que Lana é filha do Alberto! Acabou Vitória! Lana já sabe de tudo!


VITÓRIA (raiva) – Tudo o que? Você está louco? Não sabe o que está dizendo! Lana morreu meu querido não tenha nada que ela possa fazer!


MIGUEL – Mas eu sim! Eu vou colocar você atrás das grades que é onde você deveria está desde quando matou seu marido!


VITÓRIA (irônica) – Bom vou para minha mansão preparar meu traje de luto para o funeral de Lana, até mais meus queridos! (ela sai)


VANESSA – Por que não entrega essa vadia logo pra policia?


MIGUEL – Você tem razão é isso que vou fazer! (ele sai correndo)


MORRO DA PEDRA

JULIA CHORA ABRAÇADA A JP.(instrumental triste)


JULIA – Minha mãe morreu JP, e eu briguei com ela nem tive tempo de me despedir ou sequer pedi perdão por tudo que fiz a ela esses anos todos!


JP – Calma mina, a coroa deve está em um lugar melhor mano, tá lá do lado de Deus tá ligada? Se ela partiu agora foi porque Deus quis tá ligada? Nada acontece se ele não quiser mano!


JULIA – Eu vou carregar essa culpa pro resto da minha vida! Me da uma teco pra aliviar essa dor?


JP – Mina do meu lado você nunca mais vai usar droga tá ligada? Não quero uma muié nóia do meu lado não cê é louco?


JULIA – Por favor JP, eu preciso disso! Estou sentindo um buraco enorme dentro de mim! (ela chora)


JP A ABRAÇA.


JP – Fica na paz mina, tudo vai se resolver do jeito que tem que se resolver cê tá ligada?


OS BOMBEIROS SEGUEM DENTRO DO MAR NAS BUSCAS POR LANA... IMAGENS DOS BOMBEIROS... O DIA VAI AMANHECENDO...


PEDRA ROSA

HOTEL DONA VERUSKA, DEPUTADO VENÂNCIO CHEGA NA RECEPÇÃO.


CREUZA – Bom dia seu Deputado, onde vai tão cedo?


DEP. VENÂNCIO – Bom dia minha querida, vou resolver um pepino e dos grandes! Essa cidade vai sofrer uma grande revolução em breve!


CREUZA – Revolução? Como assim?


DEP. VENÂNCIO – Em breve você saberá, alias todos saberão! Passar bem! (ele sai)


QUARTO DONA VERUSKA

VERUSKA SE ARRUMA EM FRENTE O ESPELHO.


DONA VERUSKA – Não posso bobear, Tânia não pode me ver aqui, preciso sair de Pedra Rosa o quanto antes!


DONA VERUSKA DESCE ATÉ A RECEPÇÃO COM UMA MALA NA MÃO.


CREUZA – Ué Dona Veruska onde vai?


DONA VERUSKA – Vou passar uns dias fora Creuza e quero que tome conta de tudo por aqui.


CREUZA – Mas vai viajar assim do nada? E vai me deixar sozinha?


DONA VERUSKA – Você não nasceu grudada em mim sua anta! Preciso de férias não aguento mais olhar para essa sua cara de asno perdido.


CREUZA (triste) – Credo magoei!


TÂNIA ENTRA NA RECEPÇÃO.


TÂNIA – Bom dia! (ela vê Dona Veruska) Paulão?


DONA VERUSKA LEVA UM ENORME SUSTO E FICA PARALISADA.


CREUZA (chocada) – Paulão?


CORTA PARA MANSÃO NEGRINI.

ALEX ENTRA NO QUARTO DE VITÓRIA.


VITÓRIA – O que é isso Alex? Ficou louco? Como entra em meu quarto assim?


ALEX – Vitória eu acabo de receber uma ligação do banco, e sua divida está muito alta e não temos dinheiro para paga-las!


VITÓRIA – Você entra com tudo no meu quarto a essa hora da manhã para me dar uma desgraça de uma noticia dessa?


ALEX – Claro é o meu que está na reta também afinal sou casado ainda com Lana e isso me atinge diretamente! Você vai ter que vender ou sua parte na Campello ou sua mansão para poder saldar a divida com o banco!


VITÓRIA (risadas) – Você enlouqueceu mesmo! Não devo tanto para o banco a ponto de ter que vender meus dois bens mais valiosos.


ALEX – Não é só o banco que você vai pagar, eu também quero uma parte!


VITÓRIA – Do que está falando Alex?


ALEX – Ou você vende e me paga o que eu quero ou eu te entrego pra policia! O que vai querer Vitória Negrini?




FOCO EM VITÓRIA




CONGELA IMAGEM







Sobe os créditos instrumental suspense



Fim de capítulo




"esta é uma obra de ficção coletiva baseada na livre criação artística e sem compromisso com a realidade"

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